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Hérnia de Disco
No Brasil, as doenças músculo-esqueléticas, com predomínio das doenças da coluna, são a primeira causa de pagamento de auxílio-doença e a terceira causa de aposentadoria por invalidez (FERNANDES, 2000).

As lesões caracterizadas por dor na coluna lombar tem adquirido relevante importância nas últimas décadas por afetar uma parcela importante da população economicamente ativa.

Entre estas enfermidades, está a hérnia de disco lombar. Essa patologia, pelas disfunções, invalidez e aspectos socioeconômicos que a acompanham, tem sido tema de inúmeros estudos epidemiológicos entre os trabalhadores (GARCIA, 1996).

Observou-se que 30 a 40 % da população assintomática adulta apresentam hérnia de disco lombar (ORTIZ, 2000). Estudos epidemiológicos relatam que 80% da população mundial sofrerá de dores na coluna algum dia de suas vidas (DEYO, 1983; KOES, 1991).

A coluna vertebral é o segmento mais complexo e funcionalmente significativo no corpo humano. É o eixo de suporte e movimentação do corpo humano funcionando ainda como uma proteção óssea para a medula espinhal. A sustentação é realizada pelos elementos anteriores (corpos vertebrais, disco, ligamentos longitudinais anteriores e posteriores), e os elementos responsáveis pela movimentação são os posteriores que são os arcos neurais e articulações (GUIMARÃES, 1998).

A hérnia de disco consiste na propulsão de parte do núcleo pulposo através do anel fibroso, envolvendo tipicamente um disco que demonstre sinais de degeneração prévia. O surgimento se dá mais freqüentemente entre os 35 e 40 anos. As causas são variadas: trauma, estresse, genética (KISNER, 1992). Entretanto, as disfunções posturais são as mais freqüentes. A má postura adquirida pela maioria da população nas atividades de vida diária é responsável pelo aumento da pressão intradiscal e conseqüente degeneração do mesmo.

Atualmente o tratamento conservador é a opção mais aceita. O curso benigno da patologia é reconhecido por vários autores. Em um estudo realizado por WEBER em 1983, foi constatado que após 4 e 10 anos de lesão discal havia o mesmo índice de recuperação entre os grupos controle e experimental. Outros estudos apresentam índice de 90% de sucesso no tratamento conservador. No entanto, nos pacientes com quadro incapacitante de dor, recidivas ou alterações neurológicas importantes (síndrome da cauda eqüina) o tratamento cirúrgico deve ser escolhido. Recomenda-se também tratamento cirúrgico quando o paciente não apresenta resposta ao tratamento conservador em até seis semanas (ORTIZ, 2000).

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